Também conhecida como Fazenda do Café, trata-se de uma fazenda localizada nas proximidades da Rodovia Engenheiro Constâncio Cintra que representa muito bem a vida no período colonial brasileiro.
A Fazenda Nossa Senhora da Conceição começou as atividades em 1810 com o cultivo de cana-de-açúcar. Contava na época com 120 escravos em uma extensão de terra de 3 mil alqueires, e possuia cerca de 350 mil pés de café. A fazenda pertenceu à Francisco José da Conceição, o Barão de Serra Negra, dono de várias fazendas na província de São Paulo. No período áureo da cafeicultura, as fazendas do Barão de Serra Negra recebeu a visita de pessoas ilústres, como o Imperador D. Pedro II e sua esposa a Imperatriz Dona Thereza Christina, Conde D´Eu, a Princesa Isabel (filha do imperador) entre outras personalidades.
Em 1882, logo após o fim da escravidão no Brasil, chegaram os primeiros imigrantes italianos na fazenda, e motivados pelo clima da região, implantaram a sua cultura de vinhas, criando um novo ciclo na história da fazenda. Com a queda do valor do café na bolsa de Nova York, a vinicultura ganhou incentivo na fazenda e tornou-se uma das maiores produtoras de uva e vinho no Estado. Com esse novo negócio, deu-se início a novos bairros em Jundiaí e Itatiba.
Atualmente a fazenda dedica-se ao turismo rural e cultural, resgatando a rica e valorosa história do ciclo do café, da imigração, da escravidão contada através das construções preservadas, documentos e fotos de época guardadas que contam a história destes períodos.
Na fazenda encontramos a casa sede, com uma senzala doméstica no andar inferior, grandes terreiros para secagem do café, um antiga senzala, armazém para guardar as sacas de café (atualmente sendo utilizado como museu) e capela, tudo muito preservado.