Relatório – Rio de Janeiro

Relatório de Viagem Interestadual Cidade do Rio de Janeiro – 15 e 16/agosto/2015

Cidades: Rio de Janeiro

Agência de Viagem: City Rio

Guia de Turismo de local: Adriana

Companhia de Transportes:  Sajotur / Praia Rio

Motorista: Donizeti / Tiago

Participantes: Profª Ana Lívia, Profº Ge, Beatriz, Daniela, Dênis, Diana, Gabriela, Guilherme, Leandro, Lucas, Priscila, Ricardo e Rosana.

O grupo foi aguardado na unidade do SENAC Jundiaí, às 4:00 horas, dia 15/agosto/2015.

Saída foi programada para as 4:20 horas.

A programação da viagem:

5h – Previsão chegada VCP, check in

6h – Embarque

8h30 – Início do city tour – recepção guia regional-  Centro Histórico

Passeio Público

Selaron

• Passeio Público – projetado no século XVIII pelo Mestre Valentim
• Selaron – escadaria que liga Lapa. Selaron – escadaria do Convento de Santa Teresa, também conhecida como “Escadaria do Selarón”, que liga a Rua Joaquim Silva, na Lapa, à Ladeira de Santa Teresa, realizada por Jorge Selarón, foi tombada em maio de 2005.
• Arcos da Lapa – antigo aqueduto que levava água a áreas distintas da cidade, utilizado depois para trânsito de bonde. A estrutura, em pedra argamassada, apresentava originalmente 270 metros de  comprimento por 17,6 metros de altura, em estilo românico, caiada, possui 42 arcos duplos e óculos na parte superior.
  

  Arcos da Lapa

• Largo da Carioca – local do centro da cidade onde há grande circulação de pessoas, palco de artistas populares e vendedores ambulantes com os mais diversos serviços e produtos. É considerado, por muitos, o “coração” do Centro do Rio de Janeiro.
  

  Largo da Carioca

• Convento de Santo Antonio – em 1592 chegaram os primeiros frades francisco e receberam a posse de um morro, conhecido como Morro de Sto. Antônio onde começaram a construir o convento. A primeira missa foi rezada em 1615 com a igreja ainda em construção, e só em 1620 foi terminado o conjunto. O convento foi muito alterado e ampliado ao longo do tempo, tendo a maior parte das modificações tenha sido realizada no século XX. A extensa fachada virada para o Largo da Carioca tem várias janelas de forma quase quadrada, muito espaçadas, que indicam a antiguidade do edifício.
  

  Convento de Santo Antonio

Confeitaria Colombo – desde de 1893, símbolo máximo da belle époque da cidade, faz parte do Patrimônio Histórico e Artístico do Rio de Janeiro. Palco de recepções a visitantes ilustres como o rei Alberto da Bélgica, em 1920, a rainha Elizabeth da Inglaterra, em 1968, ou mesmo políticos, escritores e artistas, que marcaram a história. Em seus espaços grandiosos reluzem espelhos belgas e imperam o belíssimo mobiliário em jacarandá e as bancadas de mármore italiano.

Confeitaria Colombo

• Catedral Metropolitana do Rio de Janeiro
  

  Catedral Metropolitana

• 

  visão interna Catedral

  Av. Rio Branco – antiga Av. Central, teve seu nome atribuído em 21/fevereiro/1912 em homenagem ao Barão do Rio Branco,  diplomata brasileiro responsável por tratados que garantiram as fronteiras brasileiras. Aberta nos anos 1900 depois de derrubar 641 casas, em projeto para modernizar a cidade. A avenida Rio Branco é ainda uma das artérias mais importantes da cidade, na qual se encontram alguns dos principais escritórios e bancos do Rio de Janeiro. Atualmente, por toda a sua extensão, andam mais de 500.000 pessoas ao dia.

• Museu Nacional Belas Artes – projetado em 1908 pelo arquiteto Adolfo Morales de los Rios para sediar a Escola Nacional de Belas Artes. Criado oficialmente em 1937 por Decreto do presidente Getúlio Vargas, o Museu Nacional de Belas Artes conjugou a ocupação do prédio com a Escola Nacional de Belas Artes até 1976. Em 24 de maio de 1973 foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional(IPHAN). Hoje é a instituição que possui a maior e mais importante coleção de arte brasileira do século XIX, concentrando um acervo de setenta mil itens entre pinturas, desenhos, gravuras, esculturas, objetos, documentos e livros.
  

  Museu Belas Artes

  • Biblioteca Municipal – considerada pela UNESCO uma das dez maiores bibliotecas nacionais do mundo, é a maior biblioteca da América Latina. O acervo calculado hoje em cerca de dez milhões de itens. A origem remontava às coleções de livros Livraria Real, de D. João I e de seu filho D. Duarte, consumida pelo incêndio que se seguiu ao terremoto de Lisboa em 1755. Para garantir a manutenção de seu acervo, possui laboratórios de restauração e conservação de papel, oficinas de encadernação e centro de microfilmagem, fotografia e digitalização. Em 2006 foi criada a Biblioteca Nacional Digital na vanguarda das bibliotecas da América Latina e igualando-a às maiores bibliotecas do mundo no processo de digitalização de acervos e acesso às obras e aos serviços, via Internet.
• Teatro Municipal – a 2 de janeiro de 1905, o prédio começou a ser erguido, com a colocação da primeira das 1.180 estacas de madeira de lei sobre as quais se assenta o edifício. Para decorar o edifício foram chamados os mais importantes pintores e escultores da época. No dia 14 de julho de 1909 foi inaugurado pelo presidente Nilo Peçanha. Passou por períodos de restauração, mas sua principal restauração aconteceu em 2008, com o patrocínio de grandes empresas foi reaberto em 27 de maio de 2010 totalmente reformado, após dezoito meses fechado. A obra de restauração e modernização foi a maior reforma da historia do teatro e custou R$ 64 milhões.
  

  ao fundo Teatro Municipal

  

  Câmara Municipal

• Câmara Municipal do Rio de Janeiro – o prédio que aloja a Câmara Municipal do Rio de Janeiro recebeu o apelido de Gaiola de Ouro, devido ao altíssimo custo de sua construção (mais de duas vezes o custo de construção do teatro municipal). Antes de se instalar definitivamente no Palácio Pedro Ernesto, a Câmara ocupou 14 imóveis diferentes. A Câmara é o órgão legislativo da cidade, fundada junto a cidade em 1565.
• Praça Floriano Peixoto – popularmente conhecido como Cinelândia, localiza-se num largo aberto durante as obras de construção da Avenida Central (atual Avenida Rio Branco). A ideia de transformar a praça, cercada pelos prédios da Biblioteca, Câmara, Palácio Monroe e Teatro Municipal numa versão brasileira da Times Square.  Cinelândia popularizou-se a partir dos anos 30 por dezenas de teatros, bares, restaurantes que se instalaram na região, tornando-a referência em matéria de diversão popular; mas também palco de algumas das manifestações políticas mais importantes da história. Atualmente funciona no local apenas o cinema Odeon, com a popularização dos shoppings.
• Cinema Odeon – um dos cinemas mais tradicionais do Rio de Janeiro, abriu suas portas em 1932, mas fechou em julho/2014 para manutenção, segundo a administração, mas com mais de R$ 30 milhões em dívidas.
• Palácio de Tiradentes – atual Casa da Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro – Em 1640 foi construído um edifício para o parlamento imperial, que possuía no piso inferior uma cadeia onde ficou preso por 3 anos Joaquim José da Silva Xavier. Em 1922 o local foi demolido e no lugar foi construído um edifício monumental de estilo franceses e neoclássico que abrigou o DIP (depto Imprensa e Propaganda) e o Poder Legislativo até a mudança da capital federal para Brasília, depois disto a Assembléia Legislativa do Estado. Atualmente mantém exposição permanente “Lugar de Memória do Parlamento Brasileiro”.
  

  Palácio Tiradentes

• Paço Imperial – Edifício colonial que foi utilizado como local de despachos na época imperial e antes disto como casa da moeda. Local da assinatura do Dia do Fico e Lei Auréa. Depois da proclamação da república como Empresa Correios e Telégrafos. Atualmente atua como Centro Cultural com diversas mostras.
• Praça XV de Novembro – o espaço já foi nomeado como Praia da Piaçaba (em seus primórdios), depois Largo do Terreiro da Polé, Largo do Carmo, Praça do Carmo, Terreiro do Paço e Largo do Paço. Até década de 1770, foi o principal ponto de desembarque de escravos africanos na cidade. Nela já houveram muitos projetos de construções, mas o que permanece até hoje é o Chafariz do Mestre Valentim, inaugurado em 1789. Em 15 de novembro de 1889 teve a mudança do nome para o atual.
• Igreja Nossa Senhora do Monte Carmo (antiga sede até 1976).  Foi palco de importantes eventos, como a sagração de D. João VI como rei de Portugal, em 20 de março de 1816, após a morte de D. Maria I. Ali também o príncipe D. Pedro recebeu sua esposa Dona Leopoldina de Áustria, no dia 6 de novembro de 1817, com quem se tinha casado por procuração alguns meses antes na Itália; sediou as cerimônias de sagração dos imperadores D. Pedro e D. Pedro II, bem como o casamento da Princesa Isabel com Louis Phillippe Gaston d’Orléans, o Conde D’Eu, em 15 de outubro de 1864.
• Arco de Telles – é uma passagem da Praça XV para a Travessa do Comércio, indo em direção à outra rua chamada Rua da Lapa dos Mercadores, construído por volta de 1743. O local é exclusivo para pedestres, com calçamento antigo que remete também aos primeiros calçamentos do Rio de Janeiro, feito com pedras pequenas pavimentando as ruas e lajes ou grandes pedaços de pedras planas pavimentando as calçadas. Os arredores tem grande movimentação pelos bares durante do “happy hour”.
  

  Arco do Telles

• Casa França Brasil – Trata-se do primeiro registro do estilo neoclássico no Rio de Janeiro.

Casa França – Brasil

No dia 13 de maio de 1820, o edifício foi inaugurado como a primeira Praça do Comércio do Rio de Janeiro, já no contexto do Brasil independente de Portugal, foi transformado por D. Pedro I em Alfândega, função que exerceria até 1944. Em 1938 o prédio foi tombado pelo Departamento do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional — atual IPHAN. Em 29 de março de 1990, foi inaugurada a Casa França-Brasil, convênio entre os países para restauração e troca de exposições de temas variados e artistas consagrados, modernos e contemporâneos, como Juan Miró, Glauco Rodrigues, Antonio Henrique Amaral, Irmãos Campana e Niki de Saint Phalle.

CCBB

• CCBB – inaugurado em 1906, sempre ligado às finanças e aos negócios. Em 1920 passou a pertencer ao Banco do Brasil, que o reformou para abertura de sua sede. Esta função tornou o edifício emblemático do mundo financeiro nacional e duraria até 1960, quando cedeu lugar à Agência Centro e depois Agência 1º Março. No final da década de 1980, resgatando o valor simbólico e arquitetônico do prédio, o Banco do Brasil decidiu pela sua preservação ao transformá-lo em um centro cultural.
• Igreja da Candelária – a primeira igreja surge para cumprir uma promessa de Antonio Martins da Palma e sua esposa Leonor Gonçalves, inaugurada em 18 de agosto de 1634, e que seria a origem da imponente Candelária. Em 1775, devido à má conservação da igrejinha, decidiu-se pela construção de um novo templo, que seria finalizado apenas em 10 de julho de 1898.  A Igreja da Candelária tem planta em cruz latina, com a nave central sendo a parte inferior da haste, enquanto a capela-mor corresponde à parte superior e as capelas fundas (com altares do Santíssimo Sacramento e de Nossa Senhora das Dores), aos braços. A igreja tem ainda revestimento interior em mármore, fachada em cantaria e portas trabalhadas em bronze pelo escultor português Antonio Teixeira Lopes, em 1901. Nas duas torres, estão instalados relógios, sendo que um indica as horas e o outro, os dias do mês, da semana e também as fases da lua.

Maracana –

O estádio do Maracanã sempre foi templo de emoções e muitas alegrias. Possui algumas marcas impressionantes como de maior público da história do futebol (Brasil x Paraguai, 1969, com cerca de 200 mil torcedores), o milésimo gol do Pelé (1969), a Copa do Mundo de 1950 e os Jogos Pan-Americanos de 2007, além de shows inesquecíveis de nomes como Frank Sinatra, Madonna, Paul McCartney e Rolling Stones. Além de ter sediado a Copa do Mundo em 2014. Em 2016 será palco da abertura e do encerramento dos Jogos Olímpicos e está sempre de portas abertas para todos, agora totalmente remodelado e cada vez mais preparado para receber grandes partidas. Com seus 78 mil lugares, desponta como um dos estádios mais modernos e seguros do mundo.

Estádio do Maracanã

Sambódromo

Sambódromo – é o estádio do samba, consiste na avenida de desfiles e várias estruturas independentes de concreto para os espectadores (os chamados setores), foi projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer. Inaugurado em 1984, recentemente reconstruído de acordo com o projeto original de Niemeyer e acomodará em torno de 72 mil espectadores para o Carnaval de 2016 e para a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de 2016.

Lagoa Rodrigo de Freitas

A lagoa receba águas de diversos rios que descem das encostas circundantes, apresenta água salobra. E possui 2 ilhas: Ilha Piraquê e Ilha Caiçaras. Desde 1922, há projeto para o problema da renovação de suas águas, que consistia na abertura de um canal. A lagoa teve uma parte dela aterrada em meados do século XX (décadas de 40, 50 e 60), já que por muitos anos, abrigou favelas com cerca de 50 000 moradores. Atualmente é um bairro de classe média-alta. Com 2,4 milhões de m² de superfície, praticam-se esportes aquáticos como o remo ou, simplesmente, passeia-se de pedalinho. Em seu entorno, encontram-se um estádio de remo, uma ciclovia pavimentada, com 7,5 km de extensão, diversos equipamentos de lazer e quiosques de alimentação. Desde 1995, no final do ano arma-se uma grande árvore de Natal iluminada.

Lagoa Rodrigo de Freitas

• Jardim Botânico

Fundado em 13 de junho de 1808, surgiu de uma decisão do príncipe regente D. João, um jardim para aclimatação de espécies vegetais originárias de outras partes do mundo. Hoje o Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, nome que recebeu em 1995, é um órgão federal vinculado ao Ministério do Meio Ambiente e constitui-se como um dos mais importantes centros de pesquisa mundiais nas áreas de botânica e conservação da biodiversidade. Conta com a maior biblioteca de botânica do Brasil e mais de 9000 espécimes de vegetais. Famoso por suas aleias ladeadas por palmeiras-imperiais, mas conta também com orquidário, bromeliário, chafariz e jardim japonês.

Jardim Botânico

Cristo Redentor – RJ

• Corcovado (Cristo Redentor)

A estátua do Cristo Redentor situa-se no topo do Morro do Corcovado, a 709 metros acima do nível do mar, no Parque Nacional da Tijuca, com uma vista incrível para a cidade. Tornou-se um ícone do Rio de Janeiro e do Brasil. Em 1922, o monumento foi concebido pelo engenheiro brasileiro Heitor da Silva Costa e construído em colaboração com o escultor francês Paul Landowski e o engenheiro francês Albert Caquot. Foi inaugurado em 12 de outubro de 1931. Feito em pedra-sabão e concreto armado, tem 30 metros de altura, sem contar os 8 metros do pedestal, e seus braços se esticam por 28 metros de largura, pesa 635 toneladas.

• Pão de Açúcar (Bondinho)

Construído em 1912, operado e mantido pela Companhia Caminho Aéreo Pão de Açúcar, o complexo turístico Pão de Açúcar foi criado para o divertimento de milhares de pessoas num local privilegiado pela beleza panorâmica. O morro do Pão de Açúcar é uma montanha despida de vegetação em sua quase totalidade, em um bloco único de uma rocha proveniente do granito, sofreu alteração por pressão e temperatura e possui idade superior a 600 milhões de anos. O Pão de Açúcar é circundado por uma vegetação característica do clima tropical, especificamente um resquício de Mata Atlântica com espécies nativas que em outros pontos da vegetação litorânea brasileira já foram extintas.

Praia Leblon / Ipanema